19 de março de 2014

As Eleições Europeias

Embora o quadro seja muito adverso não temos outra alternativa: Ir pôr lá o papel contra os que nos têm roubado. ATENÇÃO: Os que lá estão e os que lhes abriram a porta!
Passo a divulgar um texto recebido da APRe! sobre o assunto:

"Eleições Europeias:

 Tem circulado,  através do correio electrónico, um mail a apelar ao voto nulo que teria como consequência a repetição das eleições, caso esse voto fosse maioritário.

 No site da Comissão Nacional de Eleições pode ler-se, na secção Perguntas Frequentes:

 3. O que acontece se numa eleição os votos brancos e/ou nulos forem superiores aos votos nas candidaturas?

 Os votos em branco, bem como os votos nulos, não sendo votos validamente expressos, não têm influência no apuramento do número de votos obtidos por cada candidatura e na sua conversão em mandatos.
Ainda que o número de votos em branco ou nulos seja maioritário, a eleição é válida.

 Perante esta informação, resta saber a quem interessa desmobilizar para as eleições europeias. A APRe! tudo fará para mobilizar os seus associados para estas eleições tendo em conta os seguintes pressupostos:

– A natureza e os Estatutos da APRe! impõem o pressuposto de uma  actuação apartidária. Como sabemos, ser apartidário não é ser apolítico nem ser contra os partidos políticos. Aliás, impõe-se à APRe! uma intervenção política sempre que defende os seus associados das acções do poder político.

 O voto é pessoal, livre e secreto. Não faria, assim, sentido admitir uma vinculação da APRe! a um programa político partidário.

No entanto, a APRe! tem também o imperativo de não ser indiferente ao grande desafio colocado aos seus associados e aos cidadãos reformados e aos idosos portugueses. Cidadãos para quem a APRe! tem o dever de defesa dos respectivos direitos inerentes à sua situação na Sociedade. Defesa intransigente que tem justificado e dado sentido à existência e à luta política da APRE! desde 2012.

- Em democracia o voto é a única arma. Conquistámos o direito de participar na vida política e cívica exactamente há 40 anos, não é altura de desperdiçar tamanho avanço.

- Só pelo voto poderemos ambicionar inverter as políticas contra os pensionistas e reformados.

- A abstenção corresponde a abdicar, a desistir de participar na resolução dos nossos problemas. A abstenção é contra os nossos interesses.

- As eleições europeias ditam o destino da Europa e a Europa somos nós. É preciso destacar a inter relação entre as instituições europeias, a troika e nós."

Para terminar deixo para reflexão:

Se tivermos em linha de conta que o governo actual foi eleito por menos de 18℅ da população é fácil perceber que o sistema eleitoral é preverso e permite que qualquer grupo tome o poder legitimado pelo voto dos seus seguidores, clientes e alguns ignorantes.
É nesta "democracia" que vamos querer continuar a mal viver?

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