24 de março de 2009

Tiro o meu chapéu!


A esta tão esquecida (injustamente) BANDA que retratou muito bem o "cheiro" a mudança que já se pressentia com um Marcelismo moribundo...
Se não conhece a história veja aqui

1 comentário:

Anónimo disse...

O Jaime tem a enorme virtude de continuar, incansavelmente, a não deixar esquecer o bom património que temos, historicamente,no rock português. A Filarmónica Fraude estava, injustamente esquecida. Talvez devido às condicionantes da época, que muito terá influenciado negativamente o futuro: eu estive na Guiné, na guerra colonial e no período final da minha comissão tive como amigo, companheiro de horas más e irmão, o Antunes da Silva, guitarrista da Filarmónica Fraude. Viemos no mesmo avião e partilhámos o Mini que alguém da rádio (do velho "Pifas" - o programa de rádio mais democrático e jovem da Ditadura moribunda) nos deixou. No meu último dia da Guiné, fui com o Antunes, debaixo de chuva torrencial, levar a bagagem ao aeroporto naquele velho Mini oferecido. Como funcionava a solidariedade e como estávamos longe do materialismo idiota de hoje. Nos meses anteriores, íamos à procura do Pinho, também importante na Filarmónica, que também estava por lá, salvo erro na Força Aérea, para o lado do Aeroporto de Bissau. E de vez em quando, há noite, quando esperávamos a "peluda" - o fim do pesadelo colonial, pelo menos para nós - desesperados mas a confiar no futuro, lembravámos a música da Filarmónica!
Nunca mais vi o Antunes, meu irmão do peito!
Jaime, só por me fazer lembrar tudo isto já valei a pena vir o nosso blog "Uivemos Juntos"!
Francisco Costa Duarte