As recentes declarações dos arautos da direita, com o notório embaraço da direcção do PS, assim como o comportamento dúbio de alguns meios Cavaquistas, vem pondo à mostra uma estratégia que foi traçaada a longo prazo pelas forças do capital nacional e internacional para determinar "as regras do jogo" a impôr a Portugal e aos portugueses para os próximos tempos.
A asfixia económica, o crescimento do desemprego, o regresso do medo para impor as políticas reaccionárias que sempre estiveram presentes nestes últimos anos de "liberdades condicionadas" são meios utilizados subtilmente por uma burguesia corrupta qua nunca deixou as rédeas do poder.
A propósito das Presidenciais ocorre-nos lembrar o papel que o partido dito socialista tem tido na nossa história mais recente. Sempre que o movimento popular abraçou os caminhos mais radicais os socialistas deram as mãos à direita trauliteira para "salvar a pátria do perigo vermelho".
Neste contexto é fácil perceber que para Sócrates é mais fácil governar com Cavaco em Belém. Esta é a verdadeira razão pela qual o partido dito socialista não tem um candidato forte. Não lhe interessa. Mário Soares foi empurrado para se queimar e quando Manuel Alegre avançou foi outra benção para a direcção do PS já que assim acaba-se com a pouca resistência interna às políticas de direita da pandilha Socratiana.
A propaganda oficial do governo, com o apoio dos partidos da direita, tem-se desmultiplicado para destacar as grandes operações policiais contra o branqueamento de capitais. Como a justiça não funciona é previsível que os tubarões não sejam incomodados e tudo fica como dantes.
Será assim fácil, perante uma sociedade enfraquecida e doente, impôr o novo figurino: Um Presidente dito social-democrata (independente!) e que nunca se engana cohabitando com um governo dito de esquerda com práticas de direita. Aliás basta ver onde o senhor primeiro-ministro se iniciou na política para perceber o seu ideário.
A asfixia económica, o crescimento do desemprego, o regresso do medo para impor as políticas reaccionárias que sempre estiveram presentes nestes últimos anos de "liberdades condicionadas" são meios utilizados subtilmente por uma burguesia corrupta qua nunca deixou as rédeas do poder.
A propósito das Presidenciais ocorre-nos lembrar o papel que o partido dito socialista tem tido na nossa história mais recente. Sempre que o movimento popular abraçou os caminhos mais radicais os socialistas deram as mãos à direita trauliteira para "salvar a pátria do perigo vermelho".
Neste contexto é fácil perceber que para Sócrates é mais fácil governar com Cavaco em Belém. Esta é a verdadeira razão pela qual o partido dito socialista não tem um candidato forte. Não lhe interessa. Mário Soares foi empurrado para se queimar e quando Manuel Alegre avançou foi outra benção para a direcção do PS já que assim acaba-se com a pouca resistência interna às políticas de direita da pandilha Socratiana.
A propaganda oficial do governo, com o apoio dos partidos da direita, tem-se desmultiplicado para destacar as grandes operações policiais contra o branqueamento de capitais. Como a justiça não funciona é previsível que os tubarões não sejam incomodados e tudo fica como dantes.
Será assim fácil, perante uma sociedade enfraquecida e doente, impôr o novo figurino: Um Presidente dito social-democrata (independente!) e que nunca se engana cohabitando com um governo dito de esquerda com práticas de direita. Aliás basta ver onde o senhor primeiro-ministro se iniciou na política para perceber o seu ideário.