20 de agosto de 2008

Torna-se urgente denunciar!

Enquanto os políticos profissionais da nossa praça continuam a banhos, assistimos um pouco por todo o mundo, a uma escalada de conflitos e mesmo guerras que deixam um rasto de miséria e morte.
Tal como em 1914 e 1939 o capitalismo encontra-se numa profunda crise cuja única saída para continuar a "facturar" é inventar guerras.
Os clientes mais influentes dos falcões da guerra, os fabricantes de material de guerra, estão já garantidos para os próximos anos. A abertura de novos mercados no Kosovo e no Cáucaso, com a manutenção e até alargamento dos conflitos no médio-oriente, Afeganistão e Iraque garantem-lhes resultados muito positivos e grande retorno para os seus accionistas. Em contrapartida os povos das regiões afectadas têm a liberdade de sofrer as maiores atrocidades e até morrer para lhes encher a pança!

Aos senhores da guerra do Pentágono juntam-se-lhes agora a máfia russa e as seitas religiosas (que pululam um pouco por toda a parte, até em Fátima!). O descaramento com que usam argumentos ultrapassa o limite do razoável e só conseguem VENCER porque o mundo está cada vez mais ignorante e frívolo...

A falta de capacidade política para mobilizar os cidadãos descomprometidos e conscientes contra os perigos que ameaçam a humanidade, por parte das forças que se reclamam da ESQUERDA, é bem patente. Continuam a erguer bandeiras discutíveis e perdem tempo a discutir "o sexo dos anjos"

Enquanto isto a direita agradece e segue em frente assobiando...
Há que chamar os bois pelos nomes, separar o trigo do joio, acabar com o oportunismo e o "status quo". Chega de recuo!
De derrota em derrota até à derrocada final já vem desde o 25 de Novembro!...
Parafraseando uma velha máxima anarquista:
"Quando o último general for enforcado na tripa do último padre então estaremos no Paraíso!"


2 comentários:

Anónimo disse...

Parece-me que a frase anarquista peca por defeito de personagens, por isso permiti-me ter a ousadia de acrescentar mais um figurante, passando a poder ler-se:

"Quando o último general for enforcado na tripa do último padre, que acabou de dar a extrema unção ao último político, então estaremos no Paraíso!"

Abraço
"Pai do Bicho"

Francisco Costa Duarte disse...

A solução preconizada na última frase parece-me justa e, certamente, resolveria o problema principal. Admito, no entanto, que esse método possa afectar algumas consciências mais pacíficas e menos informadas e, por isso, proponho uma alternativa, que retirei da obra "Nada de Novo na Frente Ocidental" de Erich Maria Remarque, dos anos 30: levam-se os generais, os padres e os políticos para uma praça de touros, dá-se um taco de beisebol a cada um e obriga-se a andarem à tacada entre eles. O evento será aberto ao público, que gostará e pagará para ver, o que dará uma festa popular agradável. Ao último que ficar em pé oferece-se um diploma e umas férias vitalícias em Marte.

Este método tem evidentes vantagens: 1) consegue os mesmos resultados, isto é, livra-nos de uns inúteis à sociedade; 2) diverte-nos ao verificarmos como os "artistas" se safam a fazer o que preconizam que os outros façam; 3) poupa os desgraçados dos touros que não têm culpa nenhuma;